EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA ADULTOS

EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA ADULTOS

Oração Inicial

Querido Espírito Santo, vinde sobre mim e iluminai-me com

a Vossa luz para poder reconhecer os meus pecados que são

a causa da morte na cruz de Jesus Cristo a quem tanto amo.

Ajudai-me também a arrepender-me sinceramente e dai-me

Força para não os cometer nunca mais. Ámen.

 

Exame inicial

Há quanto tempo não me confesso? Escondi,

conscientemente, algum pecado grave em alguma confissão

precedente? Confessei, o melhor que me lembro, o número

de vezes que cometi cada pecado grave? Confessei com

clareza os meus pecados ou fui demasiado genérico? Fiz a

penitência que me foi imposta? Reparei as injustiças que

cometi? Comunguei em pecado mortal? Respeitei o jejum

eucarístico de uma hora antes da comunhão? Estou

verdadeiramente arrependido dos meus pecados e luto para

não pecar mais?

 

 

 

1º Mandamento: Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as  coisas.

 

 

Duvidei voluntariamente da existência de Deus Pai, Filho e

Espírito Santo? Acreditei apenas num ser supremo?

Revoltei-me contra Deus nos meus sofrimentos? Deixei-me

levar pelo desespero? Duvidei da bondade ou da

omnipotência de Deus? Tive ódio a Deus? Esperei a vida

eterna sem abandonar o pecado? Esperei a vida eterna

confiando apenas nos meus esforços? Cometi pecados no

intuito de confessá-los mais tarde? Tenho posto em dúvida

ou negado, deliberadamente, alguma verdade revelada por

Deus e como tal ensinada pela Igreja? Tenho rezado

diariamente com atenção e devoção? Rezo e frequento os

sacramentos de má vontade? Leio e medito na Palavra de

Deus? Procuro esclarecer e formar-me na fé com a ajuda do

Catecismo da Igreja Católica

? Defendi, por exemplo, que

nos podemos confessar diretamente a Deus, ou que o

“casamento” civil entre batizados é aceitável em certos

casos, ou ainda que todas as religiões são iguais? Li algum

livro, revista, jornal, ouvi alguma música, vi algum

programa ou espetáculo contra Deus, contra a Igreja ou

contra os bons costumes? Recebi indignamente algum

sacramento? Faltei ao respeito das coisas santas, por

exemplo, conversando ou brincando dentro da igreja, vindo

indecentemente vestido para a igreja, ou omitindo a

genuflexão sempre que passo diante do Santíssimo

Sacramento? Coloquei a minha vontade, as minhas ideias, o

dinheiro, o trabalho, os divertimentos, o prazer, a fama, o

poder ou alguma coisa criada em primeiro lugar na minha

vida? Adorei a Satanás? Invoquei Satanás? Usei coisas, li

textos, ou ouvi músicas que invocam explicitamente o

demónio? Sou supersticioso? Pratiquei a magia, o

espiritismo, fui à bruxa, a médiuns, ou a curandeiros?

Pratiquei a adivinhação através da astrologia, do jogo do

copo, do pêndulo, das cartas do tarôt, da leitura da palma da

mão ou coisas semelhantes? Acreditei em horóscopos? Usei

amuletos como a ferradura, o corno, os cristais ou coisas

semelhantes? Acreditei nas “energias”, nas ideias do New Age

, na reencarnação, no Reiki, ou em coisas semelhantes?

 

 

 

2º Mandamento: Não invocar o santo nome de Deus em vão.

 

Blasfemei ou falei sem respeito contra Deus, contra os

Santos ou contra as coisas santas? Falei mal da Igreja, do

Papa, dos Bispos ou dos Padres? Pronunciei levianamente

ou sem respeito nome de Deus, por exemplo, em anedotas

ou piadas? Ou achei graça a tais piadas? Jurei sabendo que

era falso o que prometia? Jurei fazer alguma coisa injusta ou

ilícita? Roguei pragas? Deixei de cumprir algum voto ou

promessa que tenha feito a Deus ou a algum santo?

 

 

3º Mandamento: Santificar os domingos e festas de guarda.

 

 

Faltei à Missa ao domingo ou em algum dia santo? Cheguei

tarde à Missa por culpa própria?

Trabalhei ou mandei trabalhar nesses dias sem grave

necessidade? Dediquei nesses dias mais tempo a Deus, à

família, aos pobres, aos doentes e ao descanso?

 

 

4º Mandamento: Honrar pai e mãe e os outros legítimos

superiores.

 

 

Obedeci aos meus pais enquanto estive sob a sua tutela?

Manifestei-lhes o devido amor, gratidão e respeito? Ajudo-

os espiritual e materialmente? Entristeci-os? Abandonei-os

na velhice, ou na doença? Tenho rezado por eles? Zanguei-

me com os meus irmãos? Maltratei-os? Tenho transmitido a

fé aos meus filhos? Atrasei o seu batismo, ou a sua primeira

comunhão? Tenho-me empenhado na sua educação?

Defendo-os do pecado? Dei-lhes maus exemplos? Corrigi

com firmeza e paciência os seus defeitos? Fui amável com

os estranhos e, ao contrário, pouco amável na vida de

família? Discuti com o meu marido (a minha mulher)?

Evitei repreendê-lo(a) ou discutir diante dos filhos? Tenho-

lhe faltado ao respeito? Deixei de ajudar, dentro das minhas

possibilidades, os meus familiares nas suas necessidades

espirituais ou materiais? Obedeço à Igreja, ou discuti os

seus mandamentos? Guardei a abstinência de carne nas

sextas-feiras? Jejuei quarta-feira de cinzas e sexta-feira

santa? Confessei-me pelo menos uma vez por ano?

Comunguei pelo menos uma vez por ano pela Páscoa?

Tenho contribuído para as necessidades da Igreja segundo

as minhas possibilidades? Obedeci ao Papa e ao meu Bispo?

Obedeci às justas determinações das autoridades civis?

 

 

5º Mandamento: Não matar nem causar outro dano no

corpo ou na alma a si mesmo ou ao próximo.

 

 

Causei prejuízos ao próximo com palavras ou com obras?

Desejei-lhe mal? Agredi alguém? Insultei alguém? Sou

violento? Alimentei pensamentos de vingança? Manifestei

ódio ou rancor a alguém? Perdoei de todo o coração as

ofensas que recebi? Deixei de falar ou nego a saudação a

alguém? Cheguei a ferir ou a tirar a vida ao próximo?

Colaborei, de algum modo, em atos que ocasionassem a

morte de um inocente? Pratiquei, aconselhei ou facilitei o

crime gravíssimo do aborto? Defendi o aborto em certos

casos? Fui gravemente imprudente na condução de veículos

motorizados pondo em risco a minha vida e a dos outros?

Deixei-me vencer pela ira? Cometi algum atentado contra a

minha vida? Embriaguei-me ou, levado pela gula, comi

mais do que devia? Tomei drogas? Preocupei-me

eficazmente pelo bem do próximo, advertindo-o de algum

grave perigo material ou espiritual, em que se encontrava ou

corrigindo-o como exige a caridade cristã? Escandalizei o

próximo, incitando-o a pecar, com as minhas conversas, o

meu modo de vestir, convidando-o para assistir a algum

espetáculo mau ou emprestando-lhe algum livro ou revista

maus? Visto-me com decência ou sou sensual pondo em

evidência aquelas partes do meu corpo que mais chamam a

atenção do sexo oposto? Procurei reparar o mal causado

pelo escândalo?

 

 

 

6º e 9º Mandamentos: Guardar castidade nas palavras e

nas obras. Guardar castidade nos pensamentos e nos

desejos.

 

 

Consenti em pensamentos ou desejos contra a castidade?

Fixei o olhar, falei ou li coisas sensuais ou obscenas? Vi

pornografia? Procurei o prazer sexual por si mesmo, fora do

ato conjugal? Tive liberdades no namoro? Respeitei o corpo

da minha namorada (do meu namorado)? Pequei contra a

castidade por atos? Sozinho (masturbação) ou acompanhado

(adultério, fornicação, com pessoas do mesmo sexo)? Havia

alguma circunstância - de parentesco, matrimónio,

consagração a Deus, ou menoridade - que tornassem mais

grave aquela ação? Vivo maritalmente com alguém com a

qual não estou casado pela Igreja? Assisti a espetáculos ou

conversas que me colocaram numa situação próxima do

pecado? Tenho em conta que expor-me a essa ocasião já é

um pecado? Antes de assistir a um espetáculo ou de ler um

livro ou uma revista, procuro informar-me sobre a sua

classificação moral para evitar a ocasião de pecado ou o

perigo de deformação da consciência que pode ocasionar-

me? Usei do matrimónio indevidamente procurando o

prazer sexual fora do ato conjugal? Neguei ao meu cônjuge

os seus direitos? Tive intenção de tornar o ato conjugal

voluntariamente infecundo praticando assim a contraceção?

Tomei a pílula, usei o preservativo, ou o dispositivo intra-

uterino, laqueei as trompas, ou interrompi o ato conjugal

para evitar ter filhos? Aconselhei ou defendi a contraceção?

Uso do matrimónio somente naqueles dias em que julgo não

poder haver descendência? E atuo deste modo sem razões

graves? Faltei à fidelidade conjugal por pensamentos ou por

ações? Mantenho amizades que são ocasião habitual deste

pecado de infidelidade? Estou disposto(a) a abandoná-las?

 

 

 

7º e 10º Mandamentos: Não furtar nem injustamente

reter ou danificar os bens do próximo. Não cobiçar as

coisas alheias.

 

 

Roubei algum objeto ou alguma quantia em dinheiro?

Reparei os danos causados? Tive inveja dos outros? Cobicei

as coisas alheias? Paguei aos outros os salários devidos pelo

seu trabalho? Paguei os impostos? Trabalhei com empenho

as horas que devia, ou desperdicei tempo no meu trabalho?

Abusei da confiança dos meus superiores? Prejudiquei o

Estado, por exemplo, abusando do fundo de desemprego ou

da baixa médica? Desrespeitei os direitos de autor, copiando

livros, software, filmes ou músicas, contra a vontade do

autor? Devolvi ao dono as coisas emprestadas ou

encontradas? Aproveitei-me injustamente da desgraça

alheia? Prejudiquei, de algum modo, o próximo nos seus

bens? Enganei o próximo cobrando mais do que o valor

justo combinado, ou alterando a quantidade ou qualidade

dos bens ou dos serviços prestados? Reparei o prejuízo

causado? Tolerei abusos ou injustiças que tinha obrigação

de impedir? Fiz aceção de pessoas ou manifestei

favoritismos? Gastei mais do que permitem as minhas

possibilidades? Desperdicei dinheiro no jogo ou noutras

coisas fúteis? Tratei com cuidado das minhas coisas ou, por

descuido, estraguei-as? Sei aceitar, com espírito cristão, a

carência de coisas necessárias ou deixo-me vencer pela ira

ou pela revolta?

 

 

8º Mandamento: Não levantar falsos testemunhos nem

de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o

próximo.

 

 

Disse mentiras? Reparei os prejuízos causados? Minto

habitualmente com a desculpa de que se tratar de mentiras

que não prejudicam ninguém? Fiz juízos falsos ou

temerários? Copiei nos exames? Utilizei cábulas? Revelei,

sem motivo justo, defeitos graves alheios que, embora reais,

não são conhecidos? Reparei de algum modo os prejuízos

causados, por exemplo, falando dos aspetos positivos dessa

pessoa? Caluniei, atribuindo ao próximo defeitos que não

eram verdadeiros? Já reparei os males causados ou estou

disposto a fazê-lo? Disse mal dos outros baseando-me

apenas nos boatos que oiço? Colaborei, nas minhas

conversas, na calúnia, na difamação ou na murmuração?

Semeei discórdias e inimizades com as minhas palavras?

Exagerei os defeitos do próximo? Gostei de ouvir falar mal

do próximo? Estou sempre a criticar?

Ato de contrição:

Meu Deus, porque sois infinitamente bom, eu Vos amo de

todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e, com o

auxílio da vossa divina graça, proponho firmemente

emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender; peço e

espero o perdão das minhas culpas, pela vossa infinita

misericórdia. Amém.

 

 

Para fazer uma boa confissão, ocorre:

 

1.   Fazer bem o exame de consciência.

 

2.   Estar sinceramente arrependido dos pecados

cometidos que tanto ofenderam a Deus.

 

3. Ter o firme propósito de não mais pecar.

 

4.Confessar os próprios pecados junto do confessor

dizendo-os com toda a sinceridade, clareza e brevidade.

 

5.Reparar o mal que se fez cumprindo a penitência o

que o confessor indicar.

 

 

Uma confissão não tem valor se:

 

1. Se omite voluntariamente algum pecado grave e o

número de vezes que se cometeu.

 

2. Se não se estiver arrependido do pecado cometido.

 

3. Se não existir o propósito de emenda de vida.

 

4. Se não se quiser cumprir a penitência imposta.

 

Fonte:   www.santidade.net