162 PODE ALGUÉM CONDENAR-SE POR PEQUENOS PECADOS?

162 PODE ALGUÉM CONDENAR-SE POR PEQUENOS PECADOS?
Indubitavelmente, não. A condenação eterna é algo tão terrível, tão espantoso, que só por graves pecados pode alguém perder o fim último da existência. No entanto, cada pecado, por pequeno que seja, é um passo para outro pecado maior. Cada pecado, por ínfimo que seja, é um passo em direcção à condenação. Ninguém pode dizer: pecarei só uma vez e depois não voltarei a fazê-lo. Cada pecado debilita a vontade, cada falta obscurece um pouco mais a nossa inteligência. Os grandes pecados não existiriam sem os pequenos. Cada pecado, por leve que seja, é uma loucura. Representa um passo para o precipício.
Dá a sensação de que a luta contra os pequenos pecados é uma cruzada própria de zelosos párocos e monjas devotas. E que, pelo contrário, as pessoas normais poderiam viver numa alegre inconsciência, numa feliz liberdade, abstendo-se, isso sim, do que é grave. Isso é um erro.
Todos, a partir do momento em que somos conscientes de que existe a Divindade, devemos estar conscientes de que existe a possibilidade da eterna exclusão do gozo dessa Divindade. E, portanto, desde esse momento devemos recapacitar sobre o facto de que o pequeno nos prepara para o maior. Cada passo em si mesmo considerado é muito pequeno, mas se há um pricipício depois, um pequeno passo para esse abismo é um perigo muito grave. Cada pecado não só deve ser considerado em si mesmo, mas, além disso, como um perigo para males maiores. 
Indubitavelmente, não. A condenação eterna é algo tão terrível, tão espantoso, que só por graves pecados pode alguém perder o fim último da existência. No entanto, cada pecado, por pequeno que seja, é um passo para outro pecado maior. Cada pecado, por ínfimo que seja, é um passo em direcção à condenação. Ninguém pode dizer: pecarei só uma vez e depois não voltarei a fazê-lo. Cada pecado debilita a vontade, cada falta obscurece um pouco mais a nossa inteligência. Os grandes pecados não existiriam sem os pequenos. Cada pecado, por leve que seja, é uma loucura. Representa um passo para o precipício.
 
Dá a sensação de que a luta contra os pequenos pecados é uma cruzada própria de zelosos párocos e monjas devotas. E que, pelo contrário, as pessoas normais poderiam viver numa alegre inconsciência, numa feliz liberdade, abstendo-se, isso sim, do que é grave. Isso é um erro.
 
Todos, a partir do momento em que somos conscientes de que existe a Divindade, devemos estar conscientes de que existe a possibilidade da eterna exclusão do gozo dessa Divindade. E, portanto, desde esse momento devemos recapacitar sobre o facto de que o pequeno nos prepara para o maior. Cada passo em si mesmo considerado é muito pequeno, mas se há um pricipício depois, um pequeno passo para esse abismo é um perigo muito grave. Cada pecado não só deve ser considerado em si mesmo, mas, além disso, como um perigo para males maiores.