171 PORQUE É QUE OS DEMÓNIOS USAM OS SENTIDOS CORPORAIS QUANDO POSSUEM ALGUÉM?

171 PORQUE É QUE OS DEMÓNIOS USAM OS SENTIDOS CORPORAIS QUANDO POSSUEM ALGUÉM?
Sobre este assunto não tenho resposta e limito-me a constatar o facto. Esta é uma questão em que apresento uma pergunta, mas não a resposta. O facto é que um demónio dentro de um possesso sente, por exemplo, que o sacerdote lhe está aproximar um crucifixo, mas quando o tortura é quando lho coloca sobre o seu corpo. Porque é que a reacção se produz ao colocá-lo sobre o corpo e não antes? Por que é que um demónio que é um ser espiritual, incorpório, sente que a água benta o atormenta quando esta é aspergida sobre a corporalidade do possesso, e não pelo facto de estar perto? Por que é que o demónio se retorce de horror e urra quando se lhe ordena que olhe para uma imagem da Virgem Maria, e não sente ese horror quando tem os olhos fechados? Comprovámos uma infinidade de vezes que o demónio sente a tortura das coisas sagradas através dos sentidos corporais do possesso: ao sentir o cheiro do incenso benzido, ao tocar algo, ao ouvir algo, ao ver de improviso algo que não esperava.
Inclusive acrescentarei que se se provoca uma forte dor imprevista no corpo do possesso, há muitos possessos (não todos) que saem do transe no momento. Se o monco lhe cai do nariz, ou o pica uma parte do corpo, algumas vezes o possesso, no meio do exorcismo, limpará essa parte do corpo ou coçar-se-á como se não o fazer o pusesse nervoso. É como se o demónio, ao usar essa corporalidade, sentisse através do sistema sensitivo desse corpo e o que molestasse esse corpo o molestasse a ele. Não é frequente que um possesso se limpe ou se coce, mas ás vezes, em casos indubitáveis de possessão, tem acontecido a meio do exorcismo.
A isto haveria que acrescentar: porque é que os espíritos saem muitas vezes com uma expiração pela boca ou pelo nariz? Ao não terem corpo deveriam poder sair por qualquer parte do corpo. E, no entanto, é evidente que muitos saem desse modo.
Que os demónios usam o corpo da pessoa para sentir parece claro. Mas é interessante observar que também usam o corpo para manifestar os sentimentos. Isto é, involuntariamente e no meio do exorcismo, o demónio que possui esse corpo manifestará a sua dor, a sua ira, a sua alegria, através de gritos, lágrimas ou risos malignas. Eu pensava que isto poderia ser só um meio voluntário de expressão; mas não. Por exemplo, o demónio (queira ou não queira) chora através do possesso. O demónio pode não querer manifestar a sua presença e, contudo, no final do exorcismo acaba por manifestar o seu sofrimento através da corporalidade desse possesso. Inclusivamente escapam-lhe frases típicas como "já não posso mais, vou-me embora". Lamento não poder oferecer a resposta a este facto constatado.
Sobre este assunto não tenho resposta e limito-me a constatar o facto. Esta é uma questão em que apresento uma pergunta, mas não a resposta. O facto é que um demónio dentro de um possesso sente, por exemplo, que o sacerdote lhe está aproximar um crucifixo, mas quando o tortura é quando lho coloca sobre o seu corpo. Porque é que a reacção se produz ao colocá-lo sobre o corpo e não antes? Por que é que um demónio que é um ser espiritual, incorpório, sente que a água benta o atormenta quando esta é aspergida sobre a corporalidade do possesso, e não pelo facto de estar perto? Por que é que o demónio se retorce de horror e urra quando se lhe ordena que olhe para uma imagem da Virgem Maria, e não sente ese horror quando tem os olhos fechados? Comprovámos uma infinidade de vezes que o demónio sente a tortura das coisas sagradas através dos sentidos corporais do possesso: ao sentir o cheiro do incenso benzido, ao tocar algo, ao ouvir algo, ao ver de improviso algo que não esperava.
 
Inclusive acrescentarei que se se provoca uma forte dor imprevista no corpo do possesso, há muitos possessos (não todos) que saem do transe no momento. Se o monco lhe cai do nariz, ou o pica uma parte do corpo, algumas vezes o possesso, no meio do exorcismo, limpará essa parte do corpo ou coçar-se-á como se não o fazer o pusesse nervoso. É como se o demónio, ao usar essa corporalidade, sentisse através do sistema sensitivo desse corpo e o que molestasse esse corpo o molestasse a ele. Não é frequente que um possesso se limpe ou se coce, mas ás vezes, em casos indubitáveis de possessão, tem acontecido a meio do exorcismo.
 
A isto haveria que acrescentar: porque é que os espíritos saem muitas vezes com uma expiração pela boca ou pelo nariz? Ao não terem corpo deveriam poder sair por qualquer parte do corpo. E, no entanto, é evidente que muitos saem desse modo.
Que os demónios usam o corpo da pessoa para sentir parece claro. Mas é interessante observar que também usam o corpo para manifestar os sentimentos. Isto é, involuntariamente e no meio do exorcismo, o demónio que possui esse corpo manifestará a sua dor, a sua ira, a sua alegria, através de gritos, lágrimas ou risos malignas. Eu pensava que isto poderia ser só um meio voluntário de expressão; mas não. Por exemplo, o demónio (queira ou não queira) chora através do possesso. O demónio pode não querer manifestar a sua presença e, contudo, no final do exorcismo acaba por manifestar o seu sofrimento através da corporalidade desse possesso. Inclusivamente escapam-lhe frases típicas como "já não posso mais, vou-me embora". Lamento não poder oferecer a resposta a este facto constatado.