O ABANDONO QUOTIDIANO

O ABANDONO QUOTIDIANO

23. A confiança que Teresinha fomenta não deve ser entendida apenas em referimento à própria santificação e salvação. Mas possui um sentido integral, que abraça o conjunto da existência concreta e aplica-se a toda a nossa vida, onde muitas vezes nos dominam os medos, o desejo de seguranças humanas, a necessidade de ter tudo sob controle. É aqui que aparece o convite ao santo «abandono».

 

24. A confiança plena, que se torna abandono ao Amor, liberta-nos de cálculos obsessivos, da preocupação constante com o futuro, dos medos que tiram a paz. Nos últimos dias da sua vida, Teresinha insistia nisto: «Creio que nós, que corremos pelo caminho do Amor, não devemos pensar no que nos pode acontecer de doloroso no futuro, porque é faltar à confiança». A verdade é que, se estamos nas mãos dum Pai que nos ama sem limites, venha o que vier havemos de o ultrapassar e, duma forma ou doutra, cumprir-se-á na nossa vida o seu projeto de amor e de plenitude.

 

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