"JAMAIS VOS QUEIXEIS DAS CRIATURAS"

"JAMAIS VOS QUEIXEIS DAS CRIATURAS"
59. 12) Nunca vos queixeis deliberadamente nem murmureis das criaturas de que o
Senhor se serve para vos pôr à prova. Diante do sofrimento convém, na verdade, saber distinguir três espécies de lamentações:
 
— a primeira é involuntária e natural: é a do corpo que geme, que suspira, que se
queixa, chora e se lamenta. Nesse caso não há qualquer culpa, como já referi, uma vez que a alma, no mais profundo do seu ser, aceita a vontade de Deus;
 
— a segunda é razoável: é quando alguém se queixa e revela o seu mal aos que lhe
podem valer, como sejam um superior ou médico. Esta queixa pode vir a tornar-se imperfeição se
vier a fazer-se com insistência, porém, não deve considerar-se como pecado;
 
— a terceira é pecaminosa: é quando alguém se queixa do próximo quer para se aliviar
do mal que o mortifica quer para se vingar; ou ainda quando deliberadamente se queixa do
sofrimento que o atinge, acrescentando a tudo isso a impaciência e a murmuração.
 
ACEITAI SEMPRE A CRUZ COM GRATIDÃO 
 
60. 13) Não aceiteis receber seja que cruz for sem antes a beijar humildemente e com
gratidão; e quando Deus, que é todo bondade, vos favorecer com alguma cruz mais relevante,
agradecei-lhe de modo especial e pedi a outros para darem também graças; segui o exemplo daquela pobre mulher que, depois de ter perdido todos os seus bens num processo injusto que lhe moveram, foi logo mandar celebrar uma missa de ação de graças, com os poucos vinténs que lhe restaram,para assim agradecer a Deus pela boa sorte que lhe tinha sucedido.
 
59. 12) Nunca vos queixeis deliberadamente nem murmureis das criaturas de que o
Senhor se serve para vos pôr à prova. Diante do sofrimento convém, na verdade, saber distinguir três espécies de lamentações:
 
— a primeira é involuntária e natural: é a do corpo que geme, que suspira, que se
queixa, chora e se lamenta. Nesse caso não há qualquer culpa, como já referi, uma vez que a alma, no mais profundo do seu ser, aceita a vontade de Deus;
 
— a segunda é razoável: é quando alguém se queixa e revela o seu mal aos que lhe
podem valer, como sejam um superior ou médico. Esta queixa pode vir a tornar-se imperfeição se
vier a fazer-se com insistência, porém, não deve considerar-se como pecado;
 
— a terceira é pecaminosa: é quando alguém se queixa do próximo quer para se aliviar
do mal que o mortifica quer para se vingar; ou ainda quando deliberadamente se queixa do
sofrimento que o atinge, acrescentando a tudo isso a impaciência e a murmuração.
 
Aceitai sempre a cruz com gratidão
 
60. 13) Não aceiteis receber seja que cruz for sem antes a beijar humildemente e com
gratidão; e quando Deus, que é todo bondade, vos favorecer com alguma cruz mais relevante,
agradecei-lhe de modo especial e pedi a outros para darem também graças; segui o exemplo daquela pobre mulher que, depois de ter perdido todos os seus bens num processo injusto que lhe moveram, foi logo mandar celebrar uma missa de ação de graças, com os poucos vinténs que lhe restaram,para assim agradecer a Deus pela boa sorte que lhe tinha sucedido.
 
59. 12) Nunca vos queixeis deliberadamente nem murmureis das criaturas de que o
Senhor se serve para vos pôr à prova. Diante do sofrimento convém, na verdade, saber distinguir três espécies de lamentações:
 
— a primeira é involuntária e natural: é a do corpo que geme, que suspira, que se
queixa, chora e se lamenta. Nesse caso não há qualquer culpa, como já referi, uma vez que a alma, no mais profundo do seu ser, aceita a vontade de Deus;
 
— a segunda é razoável: é quando alguém se queixa e revela o seu mal aos que lhe
podem valer, como sejam um superior ou médico. Esta queixa pode vir a tornar-se imperfeição se
vier a fazer-se com insistência, porém, não deve considerar-se como pecado;
 
— a terceira é pecaminosa: é quando alguém se queixa do próximo quer para se aliviar
do mal que o mortifica quer para se vingar; ou ainda quando deliberadamente se queixa do
sofrimento que o atinge, acrescentando a tudo isso a impaciência e a murmuração.
 
Aceitai sempre a cruz com gratidão
 
60. 13) Não aceiteis receber seja que cruz for sem antes a beijar humildemente e com
gratidão; e quando Deus, que é todo bondade, vos favorecer com alguma cruz mais relevante,
agradecei-lhe de modo especial e pedi a outros para darem também graças; segui o exemplo daquela pobre mulher que, depois de ter perdido todos os seus bens num processo injusto que lhe moveram, foi logo mandar celebrar uma missa de ação de graças, com os poucos vinténs que lhe restaram,para assim agradecer a Deus pela boa sorte que lhe tinha sucedido.