1. O JURAMENTO MAÇÔNICO NÃO É PROFERIDO COM SUFICIENTE CONHECIMENTO DAQUILO QUE SE VAI PROMETER

1. O JURAMENTO MAÇÔNICO NÃO É PROFERIDO COM SUFICIENTE CONHECIMENTO DAQUILO QUE SE VAI PROMETER

Os próprios textos provam este asserto: o maçom jura não revelar os segredos que lhe «vão ser con­fiados». Que segredos? Ele não o sabe! As gravís­simas e por vezes ridículas medidas de precaução no cerimonial maçônico, prescritas pelos vários ri­tuais, as tremendas ameaças de castigo e vingan­ça em caso de traição e perjúrio, o ambiente de punhais, espadas e sinais de morte, tudo isso está a indicar que as resoluções a serem tomadas em semelhantes reuniões secretas não são de caráter puramente beneficente ou filantrópico. Quem pretende praticar apenas o bem e a virtude, mesmo discretamente, não tem necessidade de ocultar-se tan­to, não precisa temer a luz do dia, não liga seus compromissos de ação a horrorosos juramentos, não ameaça com morte e perseguição em caso de traição. 

 

A loja maçônica é o ambiente natural de antros de conjuração e conspiração, de maquinações e de tramas. Atrás do frontispício maçônico deve ha­ver alguma outra coisa, além das anunciadas prá­ticas de virtude e beneficência. E esta «outra coi­sa», eis o grande segredo da Maçonaria, desco­nhecido ao próprio maçom na hora do juramento. É ilusório e ridículo dizer que os segredos da Ma­çonaria estão nos sinais e toques de reconhecimento, na palavra sagrada e semestral e nas provas e ce­rimônias do rito de iniciação, etc. Pois os rituais maçônicos, com seus «mistérios» e «segredos», po­dem ser encontrados até em bibliotecas públicas! Tudo isso ainda não é o segredo; tudo isso, pelo contrário, são apenas meios para encobrir «o gran­de segredo». 

 

E este tão falado segredo, já não te­mos dúvidas a este respeito, é pura e simplesmen­te o seguinte: são as deliberações, resoluções e decisões planejadas e urdidas nas reuniões secretas das Lojas, dos Capítulos, dos Areópagos, dos Su­premos Conselhos e dos Congressos Maçônicos. Quando se reúnem maçons, de qualquer grau e em qualquer tipo de loja, a fim de deliberar sobre medidas a serem adotadas para impedir a ação da Igreja, ou para modificar os rumos da vida pública ou política, é então que estamos diante do verdadeiro «segredo da Maçonaria». Para semelhantes conventículos, sim, compreendem-se perfeitamente as severíssimas me­didas de precaução e de defesa.

 

E para a pronta, e obediente execução de seus planos, eles dispõem de um enorme exército de maçons muitas vezes inocentes, mas que se comprometeram, sob pena de castigo e perseguição sem tréguas, a executar sem discussão nem sofismas as ordens que irão receber. Assim, por exemplo, o art. 19, § 11, da Lei Penal Maçônica, atualmente vigente no Brasil, con­sidera delito coletivo, a ser punido com a sumária eliminação ou supressão da loja:

 

«O sofisma ou ter­giversação no cumprimento das deliberações dos cor­pos superiores»

 

Quando se filia a uma loja, o maçom deve jurar o seguinte:

 

«Juro e prometo, pela minha fé e pela minha honra, cumprir as resolu­ções dos poderes competentes e as deliberações desta Augusta Loja»…

 

VOLTAR PARA O ÍNDICE CATÓLICO OU MAÇOM