Com o advento do pecado, imediatamente brotou um rio tempestuoso, cujas ondas continuam a açoitar a humanidade. São as misérias e males provenientes do próprio homem, do demônio e do mundo. Nele todos se afogavam; ninguém mais, graças às virtudes pessoais, atingia a vida eterna. Para remediar a tantos males, construí a ponte no meu Filho, que permitiria a travessia do rio sem perigo de afogar-se. O rio é o proceloso mar desta tenebrosa vida.
Considera, pois, quanto a humanidade me é devedora e quanto é tolo aquele que prefere morrer no rio, ao invés de usar o remédio que providenciei.
VOLTAR AO ÍNDICE DO DIÁLOGO DE SANTA CATARINA DE SENA