2. O JURAMENTO MAÇÔNICO NÃO É FEITO SEM COAÇÃO

2. O JURAMENTO MAÇÔNICO NÃO É FEITO SEM COAÇÃO

 

Quem conhece o ambiente das demoradas cerimô­nias de iniciação, psicologicamente bem arquiteta­das, deve conceder que o candidato, à altura do ju­ramento, quando o Venerável lhe pergunta se ainda está disposto a entrar na Maçonaria, deve ter uma vontade quase heróica para voltar atrás. Todos os juramentos são proferidos em verdadeiro ambien­te de ameaça e terror. Apenas um exemplo: Pronunciado o juramento, o novo Aprendiz, sempre de olhos vendados, é conduzido para uma outra sala, fracamente iluminada. 

 

É então desvendado; e ve-se num ambiente meio escuro, com dezenas de es­padas voltadas para ele e ouve as seguintes gra­víssimas admoestações do Venerável: «Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que per juram. 

 

Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irreconciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se for­des tão infeliz que violeis o vosso juramento. Em qualquer lugar do mundo em que vos refugiásseis, encontraríeis perseguição e castigo, e a toda parte levaríeis a vergonha do vosso crime. O sinal de vossa reprovação vos precederia com a rapidez do re­lâmpago e aí acharíeis maçons inimigos do perjú­rio e a mais terrível punição».

 

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