24.7 - EXORTAÇÃO À PRECE

24.7 - EXORTAÇÃO À PRECE

 

Filha querida, disse todas essas coisas com clareza; esclareci teu espírito sobre as possíveis ilusões do demônio. Atendi aos teus pedidos, porque não desprezo os desejos dos meus servidores e costumo dar atenção a quem me implora. Até desagradam-me aqueles que, por não viver a mensagem de meu Filho, deixam de bater à porta da sabedoria. Quem realiza sua mensagem, bate à minha porta, chama-me na voz do amor e das orações humildes e contínuas. Sou o Pai que vos dá como alimento a graça do meu Filho. Ele é a porta, ele é a verdade.

 

Às vezes, para experimentar vosso amor e perseverança, finjo não escutar. Na realidade, escuto e concedo tudo quanto precisais. Dou vos o desejo e a voz para pedi-lo. Se noto que sois perseverante, bondosos e que estais voltados para mim, atendo aos vossos anseios. Meu Filho vos ensinou a clamar diante de mim quando disse: "Chamai e sereis atendidos, batei e ser-vos-á aberto, pedi e recebereis". Desejo que seja esse teu modo de agir. Nunca desanimes de pedir meu auxílio; não abaixes a voz ao suplicar que eu use de misericórdia para com o mundo. Não deixes de bater à porta, que é meu Filho, mediante a vivência de sua mensagem. Alegra-te com ele na cruz, dedica-te aos outros e ao louvor do meu nome. Chora angustiadamente sobre o homem morto, quando o vês carregado para o cemitério em grandíssima miséria espiritual, impossível de ser descrita.

 

Quero ser misericordioso ante esse clamor e pranto. É quanto exijo dos meus servidores; tal será a prova de que me amam. Como disse acima (24.8), não desprezo seus desejos!

 

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