«Não revelar os segredos que me vão ser confiados», este objetivo, assim como soa e no ambiente em que é colocado, não é bom, porque pode facilmente ser explorado para fins maus, em que um verdadeiro católico não pode colaborar. Outros juramentos, em graus superiores, contem até elementos diretamente heréticos em si. Por exemplo, o Real Arco (13º grau) deve prometer sob juramento:
«Reconhecer em todos os homens o direito inalienável e imprescritível de render culto a Deus da maneira que julgar conveniente, de acordo com a sua própria razão».
Como se não devêssemos, antes de tudo, reconhecer em Deus o direito inalienável e imprescritível de indicar, Ele mesmo, o modo como deve ser cultuado. Para um católico, que crê na realidade da Revelação Divina, este juramento é simplesmente uma blasfêmia: coloca os direitos da razão humana acima dos direitos da infinita soberania do Criador. É também intrinsecamente mau o objeto do juramento do Grande Pontífice ou Sublime Escocês (19º grau):
«Eu, N. N., na presença do Grande Arquiteto do Universo. .. juro e prometo, sob palavra de honra,… não reconhecer outro guia senão a Razão»!
Um verdadeiro cristão, que admite a realidade da mensagem de Cristo, não pode absolutamente fazer este juramento; para ele, além e acima da razão, existe, graças a Deus, «outro guia», infinitamente mais inteligente, veraz e santo: Jesus Cristo, o Unigênito Filho de Deus. Quem promete «não reconhecer outro guia senão a Razão» jura e promete não reconhecer nem seguir a Cristo; e tal juramento é a mais solene declaração de apostasia de Cristo.
Do mesmo modo é também intrinsecamente mau o juramento do Príncipe Rosa Cruz (18º grau) e do Cavaleiro Kadosch (30º grau). Em tudo isso temos, pois, razões gravíssimas que obrigaram a Igreja a proibir aos seus fiéis os juramentos maçônicos. Não há nisso nenhuma intolerância da parte da Igreja, mas apenas coerência e cumprimento do sagrado dever de salvaguardar os próprios fundamentos do Cristianismo. Incoerentes e profundamente ilógicos são os «cristãos» que proferem estes e outros juramentos e, ao mesmo tempo, fazem questão de quererem ser considerados e tratados como fiéis seguidores de Jesus…
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