3. O JURAMENTO MAÇÔNICO NÃO TEM OBJETIVOS BONS

3. O JURAMENTO MAÇÔNICO NÃO TEM OBJETIVOS BONS

 

«Não revelar os segredos que me vão ser confia­dos», este objetivo, assim como soa e no ambiente em que é colocado, não é bom, porque pode facil­mente ser explorado para fins maus, em que um verdadeiro católico não pode colaborar. Outros ju­ramentos, em graus superiores, contem até elemen­tos diretamente heréticos em si. Por exemplo, o Real Arco (13º grau) deve prometer sob juramen­to:

 

«Reconhecer em todos os homens o direito ina­lienável e imprescritível de render culto a Deus da maneira que julgar conveniente, de acordo com a sua própria razão».

 

Como se não devêssemos, antes de tudo, reconhecer em Deus o direito ina­lienável e imprescritível de indicar, Ele mesmo, o modo como deve ser cultuado. Para um católico, que crê na realidade da Revelação Divina, este ju­ramento é simplesmente uma blasfêmia: coloca os direitos da razão humana acima dos direitos da infinita soberania do Criador. É também intrinsecamente mau o objeto do juramento do Grande Pontífice ou Sublime Escocês (19º grau):

 

«Eu, N. N., na presença do Grande Arquiteto do Uni­verso. .. juro e prometo, sob palavra de honra,… não reconhecer outro guia senão a Razão»!

 

Um verdadeiro cristão, que admite a realidade da men­sagem de Cristo, não pode absolutamente fazer este juramento; para ele, além e acima da razão, exis­te, graças a Deus, «outro guia», infinitamente mais inteligente, veraz e santo: Jesus Cristo, o Unigênito Filho de Deus. Quem promete «não reconhecer ou­tro guia senão a Razão» jura e promete não reco­nhecer nem seguir a Cristo; e tal juramento é a mais solene declaração de apostasia de Cristo. 

 

Do mesmo modo é também intrinsecamente mau o ju­ramento do Príncipe Rosa Cruz (18º grau) e do Ca­valeiro Kadosch (30º grau). Em tudo isso temos, pois, razões gravíssimas que obrigaram a Igreja a proibir aos seus fiéis os juramentos maçônicos. Não há nisso nenhuma intolerância da parte da Igreja, mas apenas coerência e cumprimento do sagrado dever de salvaguardar os próprios fundamentos do Cristianismo. Incoerentes e profundamente ilógicos são os «cristãos» que proferem estes e outros juramentos e, ao mesmo tempo, fazem questão de que­rerem ser considerados e tratados como fiéis se­guidores de Jesus…

 

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