No Rosário, o segundo mistério gozoso recorda a visita da Virgem Maria à sua prima Isabel, grávida de João Batista, que haveria de ser o percursor de Jesus. A invocação de Nossa Senhora da Anunciação remete a esse facto, quando Maria, mesmo grávida, se põe ao serviço de Isabel, idosa e também grávida. Ao encontra-se com Maria, Isabel sente a presença salvífica de Deus e saúda-a como a Agraciada, a Mãe do Salvador. Nesta ocasião nasceu um dos mais belos hinos bíblicos, o Magnificat (Lc 1,46-55).
Desde o final do século XIII, a Visitação é celebrada com festa, depois introduzida no calendário romano pelo Papa Bonifácio IX.
ORAÇÃO:
A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito alegra-se em Deus, meu Salvador,
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamar-me-ão bem-aventurada
todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia estende-se
de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos dos seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre.
Glória ao Pai...