A Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas) foi fundada em 1732 por Santo Afonso Maria de Ligório na Itália, com a missão de pregar o Evangelho aos mais pobres e abandonados. O seu carisma é anunciar a "redenção copiosa" de Cristo para todos, especialmente para os necessitados. Presente em mais de 80 países, a congregação atua através de missões populares, retiros espirituais, trabalho em santuários e paróquias, e utilizando meios de comunicação para levar a mensagem cristã.

HISTÓRIA E FUNDAÇÃO

Fundador: Santo Afonso Maria de Ligório, um advogado que se tornou padre e fundou a congregação aos 30 anos, em 1732.

Motivação: O desejo de levar o Evangelho aos camponeses pobres e abandonados dos arredores de Nápoles, na Itália.

Nome oficial: A congregação foi oficialmente aprovada pelo Papa Bento XIV em 1749, com o nome de Congregação do Santíssimo Redentor, devido a questões jurídicas.

MISSÃO E CARISMA

Carisma principal: Anunciar que, em Cristo, a redenção é abundante e está disponível para todos, com uma atenção especial aos mais pobres e marginalizados.

ATUAÇÃO:

Missões populares

Retiros espirituais

Pastoral em santuários e paróquias

Utilização de meios de comunicação

Trabalho nos confessionários

PRESENÇA E DEVOÇÃO

Presença global: Atualmente, os Redentoristas estão presentes em mais de 80 países, com cerca de 4.500 a 6.000 membros em todo o mundo.

Brasil: Chegaram ao Brasil em 1894, trabalhando em santuários como o de Aparecida e o do Divino Pai Eterno.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é uma das mais importantes para a congregação. O ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi confiado aos Redentoristas pelo Papa Pio IX em 1865 e encontra-se na Igreja de Santo Afonso, em Roma.

BREVE HISTORIA DOS REDENTORISTAS

A Congregação do Santíssimo Redentor foi fundada em 9 de novembro de 1732, na cidade de Scala, na Itália, por Santo Afonso Maria de Ligório e outros cinco companheiros. Com um carisma profundamente voltado para a pregação das missões populares, a congregação dedica-se especialmente ao atendimento das comunidades mais pobres e abandonadas. O principal objetivo desse grupo é levar o anúncio do Evangelho aos mais necessitados, sempre guiados pela mensagem do amor e da misericórdia de Deus.

A partir de suas origens humildes, a Congregação experimentou uma expansão significativa ao longo dos anos. Inicialmente atuando na Itália, a congregação se expandiu para o norte da Europa, graças ao trabalho de missionários como Clemente Hofbauer e Tadeu Hübl, que se uniram aos Redentoristas em 1784. Desde então, a missão dos Redentoristas se espalhou pelo mundo, alcançando a Europa, as Américas, a África, a Ásia e a Oceania. Hoje, mais de 6 mil redentoristas seguem a vocação missionária, levando a palavra de Deus com ardor e dedicação.

A CHEGADA DOS REDENTORISTAS AO BRASIL

A presença dos Missionários Redentoristas no Brasil teve início em 1893, com a chegada dos primeiros religiosos vindos da Província da Holanda. Eles se estabeleceram em Juiz de Fora (MG), onde começaram a desenvolver o trabalho missionário que logo se espalharia por outras regiões do país. Essa primeira fundação marcou o início de uma longa trajetória de evangelização popular, especialmente voltada às camadas mais simples da sociedade.

No ano seguinte, em 1894, o bispo de Goyaz, Dom Eduardo Duarte da Silva, viajou à Europa em busca de padres que pudessem atender à crescente demanda pastoral da região, cuidar das paróquias e atender aos romeiros do Divino Pai Eterno.

Atendendo a esse chamado, a Província Redentorista da Baviera (Alemanha) organizou uma missão especial para o Brasil Central. Um grupo de missionários, composto por padres e irmãos alemães, partiu da Europa e desembarcou no Rio de Janeiro em outubro de 1894. Divididos em dois grupos, parte seguiu para Aparecida (SP), e o outro grupo para Goiás.

Além dos alemães e holandeses, os redentoristas de origem irlandesa também desempenharam um papel importante no fortalecimento da missão no Brasil, especialmente nas décadas seguintes. A partir de suas raízes espirituais e missionárias, esses religiosos ajudaram a consolidar a presença redentorista em diversas partes do país, sempre com foco na pregação popular, na promoção da justiça social e no acolhimento às populações mais vulneráveis.

A chegada desses missionários representou o início de uma nova etapa na evangelização no Brasil, marcada pela dedicação, coragem e fé. Ao longo das décadas, a Congregação do Santíssimo Redentor se espalhou por quase todos os estados, deixando um legado espiritual profundo e duradouro na vida do povo brasileiro.

A MISSÃO REDENTORISTA

Hoje, mais de 130 anos após a chegada dos Redentoristas ao Brasil, a Congregação do Santíssimo Redentor continua a missão que começou com tanto fervor. Seu trabalho de evangelização permanece sólido, abrangendo uma vasta gama de atividades, desde a pregação de retiros espirituais até o apoio contínuo às comunidades de fé. Além disso, a congregação mantém uma presença significativa nos meios de comunicação, como rádio, televisão e internet, sempre com o objetivo de espalhar a mensagem de Cristo e viver o carisma de amor e misericórdia que marcou sua fundação.

A missão dos Redentoristas, iniciada por aqueles missionários pioneiros, segue firme e inspirada pelo exemplo de Santo Afonso Maria de Ligório, que orientou a congregação a atender os mais necessitados. Com um olhar voltado para o futuro e o compromisso de servir, os Redentoristas continuam a ser um farol de luz e esperança para muitos ao redor do mundo.

A Congregação da Paixão de Jesus Cristo, conhecida como Passionistas, é uma congregação religiosa católica fundada por São Paulo da Cruz em 1720. O carisma da congregação é centrado na memória da Paixão de Cristo, vista como a maior expressão do amor divino e como um remédio para os males do mundo. Os Passionistas dedicam-se à pregação, retiro espiritual, assistência aos necessitados e acompanhamento dos "crucificados" de hoje, que são as pessoas que sofrem injustiças, fome ou ausência de sentido na vida.

PRINCÍPIOS E MISSÃO

Carisma da Paixão: O centro da sua espiritualidade é a Paixão de Jesus Cristo, que não é vista apenas como um evento histórico, mas como uma realidade presente na vida dos homens e mulheres.

Memória da Cruz: Os Passionistas buscam fazer memória da cruz de Cristo, que se manifesta nas dores do Crucificado e nas feridas dos sofredores do tempo atual.

Transformação: Acreditam que o sofrimento vivido com fé pode ser uma fonte de vida nova.

Serviço aos necessitados: A congregação atua em projetos sociais, acolhendo e cuidando de pessoas necessitadas, promovendo a dignidade humana e a evangelização, especialmente entre os mais fragilizados.

ATIVIDADES E ENVOLVIMENTO

Apostolado: Realizam atividades como direção espiritual, aconselhamento, pregação de retiros e assistência a pobres.

Evangelização: Levam a mensagem da paixão de Cristo a todos os povos, muitas vezes através do envolvimento em paróquias.

Projetos sociais: Desenvolvem iniciativas de promoção e desenvolvimento humano, como a criação de centros de formação profissional e bibliotecas, com forte atuação em países como Angola.

Família Passionista Laical: Desenvolvem um trabalho com leigos que se comprometem a viver o espírito passionista no seu dia a dia, na família e no trabalho, através da associação Leigos Missionários Passionistas (L.M.P.).

ONDE ESTÃO PRESENTES

A congregação possui presença em diversas partes do mundo, incluindo Portugal, Brasil, onde há o Santuário São Paulo da Cruz em Belo Horizonte, e Angola.

Em Portugal, os Passionistas estão presentes em locais como Barroselas, em Viana do Castelo.

BREVE HISTORIA DOS PASSIONISTAS

São Paulo da Cruz, fundador da Congregação da Paixão de Jesus Cristo ou também conhecida como Congregação Passionista. Ele tinha um claro desejo em teu coração: “Não quero remar sozinho, mas desejo reunir companheiros para juntos anunciarmos Cristo Crucificado ao mundo” (São Paulo da Cruz). Nosso fundador buscava viver o forte apelo de Deus em formar comunidade e juntos aos irmãos fazerem uma experiência de união com Deus.

Podemos considerar que nossa Congregação nasce como um carisma para a Igreja, no período de 22 de novembro de 1720 a 01 de janeiro de 1721. Quando o jovem Paulo da Cruz inicia uma experiência de Retiro espiritual de 40 dias onde escreve por inspiração de Deus as regras da futura congregação e nos deixa seu diário espiritual, com as experiências desses dias. Esta experiência se deu na pequena sacristia da Igreja de São Carlos, na cidade de Catellazzo – Itália.

Estamos nos preparando para viver o jubileu de 300 anos de fundação de nossa Congregação Passionista, a partir de 22 de novembro de 2020. Um tempo de grande renovação espiritual e um momento particular de Graça na história de todos os Passionistas. Neste tempo de celebração do jubileu o viveremos com um lema inspirador: “Renovar nossa missão – Gratidão, profecia e esperança”. Nosso desejo de renovação é para que a missão Passionista continue a dar respostas inspiradas pelo carisma da Memória Passionis, ao sofrimento do mundo.

Os missionários Passionistas desde a origem de nossa congregação se dedicam a pregação, principalmente de missões. São Paulo da Cruz sempre desejou pregar em lugares isolados, pobres e a país e povo que não haviam tinha uma experiência de amor com Cristo Crucificado. Em 300 anos de história nossa congregação já se encontra em mais de 60 países e no Brasil os primeiros religiosos chegaram no ano de 1911.

Este Carisma, manifestado pelo Espírito Santo, a São Paulo da Cruz não ficou aprisionado em seu coração. Ele sempre desejou “semeá-lo” no terreno fecundo no mundo, e ele produziu muitos frutos para a Igreja. Podemos dizer que da inspiração de São Paulo da Cruz nasce a família Passionista, uma família com diferentes ações que manifestam na criatividade um jeito particular de vivermos a Paixão de Cristo presente no mundo.

A família Passionista possui um mesmo carisma, com várias expressões. Quem faz parte desta tão diversificada família? Missionários Padres e Religiosos, Monjas, Irmãs, Leigos e Consagradas Seculares. Vejamos algumas caraterísticas particulares.

Missionários Passionistas – Comunidades fundadas por São Paulo da Cruz, constituídas de religiosos, sendo padres ou irmãos consagrados.

Religiosas de Vida Contemplativa – Um dos grandes desejos de São Paulo da Cruz era fundar as religiosas de vida contemplativa. A primeira redação das Regras foi elabora por São Paulo da Cruz em 1767. E em 1771, ele funda o primeiro mosteiro na cidade de Tarquínia – Itália.

Irmãs de São Paulo da Cruz – A Congregação das Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz, foi fundada em Florença, na Itália, no dia 17 de março de 1815 pela Marquesa Maria Madalena Frescobaldi Capponi, com a profissão das primeiras 4 Religiosas: Verônica, Gertrudes, Crucifixa e Cleofe. Vivenciando o Carisma de Fazer Memória da Paixão de Jesus e das Dores de Maria Santíssima, o novo Instituto nasce com o objetivo de reeducar jovens e mulheres prostituídas, para que recuperadas, pudessem voltar à vida digna na sociedade.

Comunidades Leigas Passionista – É um grupo de leigos que partilham conosco o carisma de fazer a memória da Paixão. Reúnem em comunidades chamadas CLP (comunidade leiga Passionista), vivem o carisma no cotidiano e partilham sua experiência de Deus com os irmãos.

Instituto Secular da Paixão – O dia 24 julho 2000, Pe. José A. Orbegozo, Geral da Congregação Passionista, agrega o Instituto à família Passionista. É um instituto secular animado da espiritualidade da Paixão de Jesus. O Fundador do Instituto Secular das Missionárias Seculares da Paixão é o Padre Generoso Privitera, Passionista da comunidade de Mascalucia (Catania). O Instituto é composto das Missionária e dos Casais “associados”.A espiritualidade e a missão do Instituto é “Vivem no mundo, mas não serem do mundo”.

As Missionárias da Caridade (MC) são uma congregação religiosa católica fundada por Santa Teresa de Calcutá para servir os mais pobres, desfavorecidos e necessitados. Fundada em 1950, a congregação é conhecida pelas irmãs que vestem o sari branco com uma faixa azul e se dedicam a assistir os "descartados" da sociedade. Atualmente, a congregação conta com cerca de 4.500 membros em 133 países.

Objetivo principal: Viver a caridade através da assistência aos mais pobres e desfavorecidos, oferecendo auxílio e amor aos que se sentem "não queridos, não amados, não cuidados".

Fundação: Santa Teresa de Calcutá (anteriormente Anjezë Gonxhe Bojaxhiu) fundou a congregação em Calcutá, Índia, após ter deixado o seu antigo instituto.

Crescimento e reconhecimento: O grupo foi reconhecido pelo arcebispo de Calcutá em 1950 e pelo Papa Paulo VI em 1965. Espalhou-se rapidamente pelo mundo, abrindo casas em diversos continentes.

Reconhecimento mundial: A figura de Madre Teresa tornou-se mundialmente popular devido ao seu trabalho humanitário. Ela foi muito estimada por vários papas, como Paulo VI e João Paulo II, que visitou a sua casa em Calcutá e quis a sua presença no Vaticano através do centro "Dom de Maria".

Liderança atual: Após a morte de Santa Teresa em 1997, a congregação foi liderada pela religiosa Nirmala Joshi e, mais recentemente, pela Irmã M. Joseph Michael, a primeira indiana a ocupar o cargo de superiora-geral.

BREVE HISTORIA DOS MISSIONÁRIOS DA CARIDADE

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