QUERIDA AMAZÓNIA

QUERIDA AMAZONIA

OPÇÃO DESTE SITE: 

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL

 

QUERIDA AMAZONIA

 

DO SANTO PADRE

FRANCISCO

 

AO POVO DE DEUS E A TODAS AS PESSOAS DE BOA VONTADE

 

1. A Amazónia querida apresenta-se aos olhos do mundo com todo o seu esplendor, o seu drama e o seu mistério. Deus concedeu-nos a graça de a termos presente de modo especial no Sínodo que se realizou em Roma de 6 a 27 de outubro de 2019, concluindo com o Documento Amazónia: Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral.

 

O SENTIDO DESTA EXORTAÇÃO

 

2. Ouvi as intervenções ao longo do Sínodo e li, com interesse, as contribuições dos Círculos Menores. Com esta Exortação, quero expressar as ressonâncias que provocou em mim este percurso de diálogo e discernimento. Aqui, não vou desenvolver todas as questões amplamente tratadas no Documento conclusivo; não pretendo substitui-lo nem repeti-lo. Desejo apenas oferecer um breve quadro de reflexão que encarne na realidade amazónica uma síntese de algumas grandes preocupações já manifestadas por mim em documentos anteriores, que ajude e oriente para uma receção harmoniosa, criativa e frutuosa de todo o caminho sinodal.

 

3. Ao mesmo tempo, quero apresentar de maneira oficial o citado Documento, que nos oferece as conclusões do Sínodo e no qual colaboraram muitas pessoas que conhecem melhor do que eu e do que a Cúria Romana a problemática da Amazónia, porque vivem lá, por ela sofrem e a amam apaixonadamente. Nesta Exortação, preferi não citar o Documento, convidando a lê-lo integralmente.

 

4. Deus queira que toda a Igreja se deixe enriquecer e interpelar por este trabalho, que os pastores, os consagrados, as consagradas e os fiéis-leigos da Amazónia se empenhem na sua aplicação e que, de alguma forma, possa inspirar todas as pessoas de boa vontade.

 

SONHOS PARA A AMAZÓNIA

 

5. A Amazónia é um todo plurinacional interligado, um grande bioma partilhado por nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Perú, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa. Todavia dirijo esta Exortação ao mundo inteiro. Faço-o, por um lado, para ajudar a despertar a estima e solicitude por esta terra, que também é «nossa», convidando-o a admirá-la e reconhecê-la como um mistério sagrado; e, por outro, porque a atenção da Igreja às problemáticas deste território obriga-nos a retomar brevemente algumas questões que não devemos esquecer e que podem servir de inspiração para outras regiões da terra enfrentarem os seus próprios desafios.

 

6. Tudo o que a Igreja oferece deve encarnar-se de maneira original em cada lugar do mundo, para que a Esposa de Cristo adquira rostos multiformes que manifestem melhor a riqueza inesgotável da graça. Deve encarnar-se a pregação, deve encarnar-se a espiritualidade, devem encarnar-se as estruturas da Igreja. Por isso, nesta breve Exortação, ouso humildemente formular quatro grandes sonhos que a Amazónia me inspira:

 

7. Sonho com uma Amazónia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo que a sua voz seja ouvida e sua dignidade promovida.

 

Sonho com uma Amazónia que preserve a riqueza cultural que a carateriza e na qual brilha de maneira tão variada a beleza humana.

 

Sonho com uma Amazónia que guarde zelosamente a sedutora beleza natural que a adorna, a vida transbordante que enche os seus rios e as suas florestas.

 

Sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e encarnar de tal modo na Amazónia, que deem à Igreja rostos novos com traços amazónicos.

 

8. O nosso é o sonho duma Amazónia que integre e promova todos os seus habitantes, para poderem consolidar o «bem viver». Mas impõe-se um grito profético e um árduo empenho em prol dos mais pobres. Pois, apesar do desastre ecológico que a Amazónia está a enfrentar, deve-se notar que «uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social, que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres». Não serve um conservacionismo «que se preocupa com o bioma, porém ignora os povos amazónicos».

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INJUSTIÇA E CRIME

9. Os interesses colonizadores que, legal e ilegalmente, fizeram – e fazem – aumentar o corte de madeira e a indústria minerária e que foram expulsando e encurralando os povos indígenas, ribeirinhos e afrodescendentes, provocam um clamor que brada ao céu:   «São muitas as árvores onde morou a...

INDIGNAR-SE E PEDIR PERDÃO

15. É preciso indignar-se, como se indignou Moisés (cf. Ex 11, 8), como Se indignava Jesus (cf. Mc 3, 5), como Se indigna Deus perante a injustiça (cf. Am 2, 4-8; 5, 7-12; Sal 106/105, 40). Não é salutar habituarmo-nos ao mal; faz-nos mal permitir que nos anestesiem a consciência social, enquanto...

SENTIDO COMUNITÁRIO

20. A luta social implica capacidade de fraternidade, um espírito de comunhão humana. Então, sem diminuir a importância da liberdade pessoal, ressalta-se que os povos nativos da Amazónia possuem um forte sentido comunitário. Vivem assim «o trabalho, o descanso, os relacionamentos humanos, os ritos...

INSTITUIÇÕES DEGRADADAS

23. Na Encíclica Laudato si’, lembramos que, «se tudo está relacionado, também o estado de saúde das instituições duma sociedade tem consequências no ambiente e na qualidade de vida humana (…). Dentro de cada um dos níveis sociais e entre eles, desenvolvem-se as instituições que regulam as relações...

DIÁLOGO SOCIAL

26. A Amazónia deveria ser também um local de diálogo social, especialmente entre os diferentes povos nativos, para encontrar formas de comunhão e luta conjunta. Os demais, somos chamados a participar como «convidados», procurando com o máximo respeito encontrar vias de encontro que enriqueçam a...

28. O objetivo é promover a Amazónia; isto, porém, não implica colonizá-la culturalmente, mas fazer de modo que ela própria tire fora o melhor de si mesma. Tal é o sentido da melhor obra educativa: cultivar sem desenraizar, fazer crescer sem enfraquecer a identidade, promover sem invadir. Assim como há potencialidades na natureza que se poderiam perder para sempre, o mesmo pode acontecer com culturas portadoras duma mensagem ainda não escutada e que estão ameaçadas hoje mais do que nunca.

 

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O POLIEDRO AMAZÓNICO

29. Na Amazónia, vivem muitos povos e nacionalidades, sendo mais de cento e dez os povos indígenas em isolamento voluntário (PIAV). A sua situação é fragilíssima; e muitos sentem que são os últimos depositários dum tesouro destinado a desaparecer, como se lhes fosse permitido sobreviver apenas sem...

CUIDAR DAS RAÍZES

33. Quero lembrar agora que «a visão consumista do ser humano, incentivada pelos mecanismos da economia globalizada atual, tende a homogeneizar as culturas e a debilitar a imensa variedade cultural, que é um tesouro da humanidade». Isto afeta muito os jovens, quando se tende a «dissolver as...

ENCONTRO INTERCULTURAL

36. As culturas da Amazónia profunda, como aliás toda a realidade cultural, têm as suas limitações; as culturas urbanas do Ocidente também as têm. Fatores, como o consumismo, o individualismo, a discriminação, a desigualdade e muitos outros, constituem aspetos frágeis das culturas aparentemente...

CULTURAS AMEAÇADAS, POVOS EM RISCO

39. A economia globalizada danifica despudoradamente a riqueza humana, social e cultural. A desintegração das famílias, que resulta das migrações forçadas, afeta a transmissão dos valores, porque «a família é, e sempre foi, a instituição social que mais contribuiu para manter vivas as nossas...

41. Numa realidade cultural como a Amazónia, onde existe uma relação tão estreita do ser humano com a natureza, a vida diária é sempre cósmica. Libertar os outros das suas escravidões implica certamente cuidar do seu meio ambiente e defendê-lo e – mais importante ainda – ajudar o coração do homem a abrir-se confiadamente àquele Deus que não só criou tudo o que existe, mas também Se nos deu a Si mesmo em Jesus Cristo. O Senhor, que primeiro cuida de nós, ensina-nos a cuidar dos nossos irmãos e irmãs e do ambiente que Ele nos dá de prenda cada dia. Esta é a primeira ecologia que precisamos. Na Amazónia, compreendem-se melhor as palavras de Bento XVI, quando dizia que, «ao lado da ecologia da natureza, existe uma ecologia que podemos designar “humana”, a qual, por sua vez, requer uma “ecologia social”. E isto requer que a humanidade (…) tome consciência cada vez mais das ligações existentes entre a ecologia natural, ou seja, o respeito pela natureza, e a ecologia humana». Esta insistência em que «tudo está interligado» vale especialmente para um território como a Amazónia.

 

42. Se o cuidado das pessoas e o cuidado dos ecossistemas são inseparáveis, isto torna-se particularmente significativo lá onde «a floresta não é um recurso para explorar, é um ser ou vários seres com os quais se relacionar». A sabedoria dos povos nativos da Amazónia «inspira o cuidado e o respeito pela criação, com clara consciência dos seus limites, proibindo o seu abuso. Abusar da natureza significa abusar dos antepassados, dos irmãos e irmãs, da criação e do Criador, hipotecando o futuro». Os indígenas, «quando permanecem nos seus territórios, são quem melhor os cuidam», desde que não se deixem enredar pelos cantos das sereias e pelas ofertas interesseiras de grupos de poder. Os danos à natureza preocupam-nos, de maneira muito direta e palpável, porque – dizem eles – «somos água, ar, terra e vida do meio ambiente criado por Deus. Por conseguinte, pedimos que cessem os maus-tratos e o extermínio da “Mãe Terra”. A terra tem sangue e está sangrando, as multinacionais cortaram as veias da nossa “Mãe Terra”».

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ESSE SONHO FEITO DE ÁGUA

43. Na Amazónia, a água é a rainha; rios e córregos lembram veias, e toda a forma de vida brota dela: «Ali, no pleno dos estios quentes, quando se diluem, mortas nos ares parados, as últimas lufadas de leste, o termómetro é substituído pelo higrómetro na definição do clima. As existências derivam...

O GRITO DA AMAZÓNIA

47. A poesia ajuda a expressar uma dolorosa sensação que muitos compartilhamos hoje. A verdade ineludível é que, nas condições atuais, com este modo de tratar a Amazónia, tanta riqueza de vida e de tão grande beleza estão «tomando o rumo do fim», embora muitos pretendam continuar a crer que tudo...

A PROFECIA DA CONTEMPLAÇÃO

53. Muitas vezes deixamos que a consciência se torne insensível, porque «a constante distração nos tira a coragem de advertir a realidade dum mundo limitado e finito». Se nos detivermos na superfície, pode parecer «que as coisas não estejam assim tão graves e que o planeta poderia subsistir ainda...

EDUCAÇÃO E HÁBITOS ECOLÓGICOS

58. Assim, podemos dar mais um passo e lembrar que uma ecologia integral não se dá por satisfeita com ajustar questões técnicas ou com decisões políticas, jurídicas e sociais. A grande ecologia sempre inclui um aspeto educativo, que provoca o desenvolvimento de novos hábitos nas pessoas e nos...

61. A Igreja é chamada a caminhar com os povos da Amazónia. Na América Latina, esta caminhada teve expressões privilegiadas, como a Conferência dos Bispos em Medellín (1968) e a sua aplicação à Amazónia em Santarém (1972); e, depois, em Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007). O caminho continua e o trabalho missionário, se quiser desenvolver uma Igreja com rosto amazónico, precisa de crescer numa cultura do encontro rumo a uma «harmonia pluriforme». Mas, para tornar possível esta encarnação da Igreja e do Evangelho, deve ressoar incessantemente o grande anúncio missionário.

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O ANÚNCIO INDISPENSÁVEL NA AMAZÓNIA

62. Perante tantas necessidades e angústias que clamam do coração da Amazónia, é possível responder a partir de organizações sociais, recursos técnicos, espaços de debate, programas políticos… e tudo isso pode fazer parte da solução. Mas, como cristãos, não renunciamos à proposta de fé que...

A INCULTURAÇÃO

66. Ao mesmo tempo que anuncia sem cessar o querigma, a Igreja deve crescer na Amazónia. Para isso, não para de moldar a sua própria identidade na escuta e diálogo com as pessoas, realidades e histórias do território. Desta forma, ir-se-á desenvolvendo cada vez mais um processo necessário de...

CAMINHOS DE INCULTURAÇÃO NA AMAZÓNIA

70. Para conseguir uma renovada inculturação do Evangelho na Amazónia, a Igreja precisa de escutar a sua sabedoria ancestral, voltar a dar voz aos idosos, reconhecer os valores presentes no estilo de vida das comunidades nativas, recuperar a tempo as preciosas narrações dos povos. Na Amazónia, já...

INCULTURAÇÃO SOCIAL E ESPIRITUAL

75. Esta inculturação, atendendo à situação de pobreza e abandono de tantos habitantes da Amazónia, deverá necessariamente ter um timbre marcadamente social e caraterizar-se por uma defesa firme dos direitos humanos, fazendo resplandecer o rosto de Cristo que «quis, com ternura especial,...

PONTOS DE PARTIDA PARA UMA SANTIDADE AMAZÓNICA

77. Assim poderão nascer testemunhos de santidade com rosto amazónico, que não sejam cópias de modelos doutros lugares, santidade feita de encontro e dedicação, de contemplação e serviço, de solidão acolhedora e vida comum, de jubilosa sobriedade e luta pela justiça. Chega-se a esta santidade «cada...

A INCULTURAÇÃO DA LITURGIA

81. A inculturação da espiritualidade cristã nas culturas dos povos nativos encontra, nos Sacramentos, um caminho particularmente valioso, porque neles se unem o divino e o cósmico, a graça e a criação. Na Amazónia, os Sacramentos não deveriam ser vistos como separação da criação, pois «constituem...

A INCULTURAÇÃO DO MINISTÉRIO

85. A inculturação deve desenvolver-se e espelhar-se também numa forma encarnada de realizar a organização eclesial e o ministério. Se se incultura a espiritualidade, se se incultura a santidade, se se incultura o próprio Evangelho, será possível evitar de pensar numa inculturação do modo como se...

COMUNIDADE CHEIAS DE VIDA

91. A Eucaristia é também o grande sacramento que significa e realiza a unidade da Igreja, celebrando-se «para que, de estranhos, dispersos e indiferentes uns aos outros, nos tornemos unidos, iguais e amigos». Quem preside à Eucaristia deve ter a peito a comunhão, que, longe de ser uma unidade...

A FORÇA E O DOM DAS MULHERES

99. Na Amazónia, há comunidades que se mantiveram e transmitiram a fé durante longo tempo, mesmo decénios, sem que algum sacerdote passasse por lá. Isto foi possível graças à presença de mulheres fortes e generosas, que batizaram, catequizaram, ensinaram a rezar, foram missionárias, certamente...

AMPLIAR HORIZONTES PARA ALÉM DOS CONFLITOS

104. Frequentemente sucede que, num determinado lugar, os agentes pastorais vislumbram soluções muito diferentes para os problemas que enfrentam e, por isso, propõem formas aparentemente opostas de organização eclesial. Quando isto acontece, é provável que a verdadeira resposta aos desafios da...

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A CONVIVÊNCIA ECUMÉNICA E INTER-RELIGIOSA

106. Numa Amazónia plurirreligiosa, os crentes precisam de encontrar espaços para dialogar e atuar juntos pelo bem comum e a promoção dos mais pobres. Não se trata de nos tornarmos todos mais volúveis nem de escondermos as convicções próprias que nos apaixonam, para podermos encontrar-nos com...

CONCLUSÃO

A MÃE DA AMAZÓNIA

111. Depois de partilhar alguns sonhos, exorto todos a avançar por caminhos concretos que permitam transformar a realidade da Amazónia e libertá-la dos males que a afligem. Agora levantemos o olhar para Maria, a Mãe que Cristo nos deixou. E, embora seja a única Mãe de todos, manifesta-Se de distintas maneiras na Amazónia. Sabemos que «os indígenas se encontram vitalmente com Jesus Cristo por muitos caminhos; mas o caminho mariano contribuiu mais que tudo para este encontro». Perante a beleza da Amazónia, que fomos descobrindo cada vez melhor durante a preparação e o desenrolar do Sínodo, penso que o melhor será concluir esta Exortação dirigindo-nos a Ela:

 

Mãe da vida,

no vosso seio materno formou-Se Jesus,

que é o Senhor de tudo o que existe.

Ressuscitado, Ele transformou-Vos com a sua luz

e fez-Vos Rainha de toda a criação.

Por isso Vos pedimos que reineis, Maria,

no coração palpitante da Amazónia.

 

Mostrai-Vos como mãe de todas as criaturas,

na beleza das flores, dos rios,

do grande rio que a atravessa

e de tudo o que vibra nas suas florestas.

Protegei, com o vosso carinho, aquela explosão de beleza.

 

Pedi a Jesus que derrame todo o seu amor

nos homens e mulheres que moram lá,

para que saibam admirá-la e cuidar dela.

 

Fazei nascer vosso Filho nos seus corações

para que Ele brilhe na Amazónia,

nos seus povos e nas suas culturas,

com a luz da sua Palavra, com o conforto do seu amor,

com a sua mensagem de fraternidade e justiça.

 

Que, em cada Eucaristia,

se eleve também tanta maravilha

para a glória do Pai.

 

Mãe, olhai para os pobres da Amazónia,

porque o seu lar está a ser destruído

por interesses mesquinhos.

Quanta dor e quanta miséria,

quanto abandono e quanto atropelo

nesta terra bendita,

transbordante de vida!

 

Tocai a sensibilidade dos poderosos

porque, apesar de sentirmos que já é tarde,

Vós nos chamais a salvar

o que ainda vive.

 

Mãe do coração trespassado,

que sofreis nos vossos filhos ultrajados

e na natureza ferida,

reinai Vós na Amazónia

juntamente com vosso Filho.

Reinai, de modo que ninguém mais se sinta dono

da obra de Deus.

 

Em Vós confiamos, Mãe da vida!

Não nos abandoneis

nesta hora escura.

Amen.

 

 

Dado em Roma, na Basílica de São João de Latrão, a 2 de fevereiro – Festa da Apresentação do Senhor – do ano 2020, sétimo do pontificado.

 

Franciscus

 

 

 

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