"PEDI A DEUS A SABEDORIA DA CRUZ"

"PEDI A DEUS A SABEDORIA DA CRUZ"
45.4) Sem dúvida que podereis e até devereis pedir a sabedoria da cruz: essa ciência
saborosa e experimental da verdade que permite ver, à luz da fé, até os mistérios mais
recônditos, de entre outros o da cruz. Uma tal sabedoria só se alcança através de grandes fadigas, humilhações e oração fervorosa. Se, na verdade, necessitardes desse “espírito generoso” que permite carregar com coragem até as cruzes mais pesadas; esse espírito bom e meigo que permite saborear na parte mais sublime da alma as amarguras mais intensas; esse coração reto e puro que não busca senão a Deus; essa ciência da cruz que em si encerra todas as coisas; em resumo, se alcançardes esse tesouro infinito que atrai a amizade de Deus'”"" a todos quantos fizerem bom uso dela, pedi, então, a sabedoria e suplicai-a com insistência e com vigor, sem hesitações e sem receio de não a alcançar"*"* e ela vos será dada infalivelmente. Assim aprendereis, por experiência própria, como se pode desejar, procurar e saborear a cruz.
 
HUMILHAI-VOS DIANTE DAS PRÓPRIAS FALTAS  
 
46. 5) Se vos vier a acontecer que, por ignorância ou até culpa própria, cometerdes
alguma falha que vos faça sofrer, “humilhai-vos, pois, sob a poderosa mão de Deus” !!*!*”, sem,
por vontade própria, vos deixardes perturbar pela inquietação, dizendo interiormente, por exemplo: “Ah, Senhor, eis que já aprontei mais uma das minhas...!” Se, porventura, a falta cometida fosse até mesmo um pecado, nesse caso considerai a humilhação que dele deriva como um justo castigo; e se a falta não fosse pecado, então aceitai-a como humilhação do vosso orgulho. Muitas vezes, e até bem frequentemente, Deus permite que os seus maiores servos — aqueles mais elevados na graça — caiam em alguma falha mais humilhante, para humilhá-los diante de si próprios e dos outros, para não lhes permitir que venham a cair em pensamentos de vaidade devido às graças que lhes concede e ao bem que fazem, “assim ninguém poderá vangloriar-se diante de Deus”.
 
DEUS HUMILHA-NOS PARA NOS PURIFICAR 
 
47. 6) Convencei-vos de que tudo quanto existe em nós, tem propensão para o mal, por
causa do pecado de Adão e dos nossos próprios pecados atuais. E isto aplica-se não apenas aos
sentidos do corpo, mas também às faculdades da alma. Sucede assim que, mal o nosso espírito
corrompido, tão propenso ao mal, se detém a contemplar com complacência algum dom que Deus nos concede, e logo esse dom, essa ação, essa graça fica manchada e corrompida, e assim Deus desvia dela o seu olhar. Ora, se os olhares e os pensamentos do espírito humano deitam assim a perder as melhores ações e os próprios dons divinos, que dizer dos atos da própria vontade, que são ainda mais corruptos do que os do espírito? 
 
Não é de espantar, pois, que Deus se compraza a esconder os seus eleitos sob o refúgio da sua face"*!”!, a fim de que não venham a ser contaminados, quer pelos olhares dos homens quer pelos seus próprios pensamentos. E, para escondê-los assim, nem se consegue imaginar o que
este Deus ciumento é capaz de fazer ou permitir que se faça! Quantas humilhações lhes
proporciona! Em quantas faltas os deixa cair! Por quantas tentações permite que sejam atacados, como fez com São Paulo”?! Em que incertezas, trevas e perplexidades os deixa andar! Ah! Como Deus é verdadeiramente admirável nos seus santos e nas vias que ele segue para conduzi-los à
humildade e à santidade! 
45.4) Sem dúvida que podereis e até devereis pedir a sabedoria da cruz: essa ciência
saborosa e experimental da verdade que permite ver, à luz da fé, até os mistérios mais
recônditos, de entre outros o da cruz. Uma tal sabedoria só se alcança através de grandes fadigas, humilhações e oração fervorosa. Se, na verdade, necessitardes desse “espírito generoso” que permite carregar com coragem até as cruzes mais pesadas; esse espírito bom e meigo que permite saborear na parte mais sublime da alma as amarguras mais intensas; esse coração reto e puro que não busca senão a Deus; essa ciência da cruz que em si encerra todas as coisas; em resumo, se alcançardes esse tesouro infinito que atrai a amizade de Deus'”"" a todos quantos fizerem bom uso dela, pedi, então, a sabedoria e suplicai-a com insistência e com vigor, sem hesitações e sem receio de não a alcançar"*"* e ela vos será dada infalivelmente. Assim aprendereis, por experiência própria, como se pode desejar, procurar e saborear a cruz.
 
HUMILHAI-VOS DIANTE DAS PRÓPRIAS FALTAS  
 
46. 5) Se vos vier a acontecer que, por ignorância ou até culpa própria, cometerdes
alguma falha que vos faça sofrer, “humilhai-vos, pois, sob a poderosa mão de Deus” !!*!*”, sem,
por vontade própria, vos deixardes perturbar pela inquietação, dizendo interiormente, por exemplo: “Ah, Senhor, eis que já aprontei mais uma das minhas...!” Se, porventura, a falta cometida fosse até mesmo um pecado, nesse caso considerai a humilhação que dele deriva como um justo castigo; e se a falta não fosse pecado, então aceitai-a como humilhação do vosso orgulho. Muitas vezes, e até bem frequentemente, Deus permite que os seus maiores servos — aqueles mais elevados na graça — caiam em alguma falha mais humilhante, para humilhá-los diante de si próprios e dos outros, para não lhes permitir que venham a cair em pensamentos de vaidade devido às graças que lhes concede e ao bem que fazem, “assim ninguém poderá vangloriar-se diante de Deus”.
 
DEUS HUMILHA-NOS PARA NOS PURIFICAR 
 
47. 6) Convencei-vos de que tudo quanto existe em nós, tem propensão para o mal, por
causa do pecado de Adão e dos nossos próprios pecados atuais. E isto aplica-se não apenas aos
sentidos do corpo, mas também às faculdades da alma. Sucede assim que, mal o nosso espírito
corrompido, tão propenso ao mal, se detém a contemplar com complacência algum dom que Deus nos concede, e logo esse dom, essa ação, essa graça fica manchada e corrompida, e assim Deus desvia dela o seu olhar. Ora, se os olhares e os pensamentos do espírito humano deitam assim a perder as melhores ações e os próprios dons divinos, que dizer dos atos da própria vontade, que são ainda mais corruptos do que os do espírito? 
 
Não é de espantar, pois, que Deus se compraza a esconder os seus eleitos sob o refúgio da sua face"*!”!, a fim de que não venham a ser contaminados, quer pelos olhares dos homens quer pelos seus próprios pensamentos. E, para escondê-los assim, nem se consegue imaginar o que
este Deus ciumento é capaz de fazer ou permitir que se faça! Quantas humilhações lhes
proporciona! Em quantas faltas os deixa cair! Por quantas tentações permite que sejam atacados, como fez com São Paulo”?! Em que incertezas, trevas e perplexidades os deixa andar! Ah! Como Deus é verdadeiramente admirável nos seus santos e nas vias que ele segue para conduzi-los à
humildade e à santidade! 
 
45.4) Sem dúvida que podereis e até devereis pedir a sabedoria da cruz: essa ciência
saborosa e experimental da verdade que permite ver, à luz da fé, até os mistérios mais
recônditos, de entre outros o da cruz. Uma tal sabedoria só se alcança através de grandes fadigas, humilhações e oração fervorosa. Se, na verdade, necessitardes desse “espírito generoso” que permite carregar com coragem até as cruzes mais pesadas; esse espírito bom e meigo que permite saborear na parte mais sublime da alma as amarguras mais intensas; esse coração reto e puro que não busca senão a Deus; essa ciência da cruz que em si encerra todas as coisas; em resumo, se alcançardes esse tesouro infinito que atrai a amizade de Deus'”"" a todos quantos fizerem bom uso dela, pedi, então, a sabedoria e suplicai-a com insistência e com vigor, sem hesitações e sem receio de não a alcançar"*"* e ela vos será dada infalivelmente. Assim aprendereis, por experiência própria, como se pode desejar, procurar e saborear a cruz.
 
HUMILHAI-VOS DIANTE DAS PRÓPRIAS FALTAS  
 
46. 5) Se vos vier a acontecer que, por ignorância ou até culpa própria, cometerdes
alguma falha que vos faça sofrer, “humilhai-vos, pois, sob a poderosa mão de Deus” !!*!*”, sem,
por vontade própria, vos deixardes perturbar pela inquietação, dizendo interiormente, por exemplo: “Ah, Senhor, eis que já aprontei mais uma das minhas...!” Se, porventura, a falta cometida fosse até mesmo um pecado, nesse caso considerai a humilhação que dele deriva como um justo castigo; e se a falta não fosse pecado, então aceitai-a como humilhação do vosso orgulho. Muitas vezes, e até bem frequentemente, Deus permite que os seus maiores servos — aqueles mais elevados na graça — caiam em alguma falha mais humilhante, para humilhá-los diante de si próprios e dos outros, para não lhes permitir que venham a cair em pensamentos de vaidade devido às graças que lhes concede e ao bem que fazem, “assim ninguém poderá vangloriar-se diante de Deus”.
 
DEUS HUMILHA-NOS PARA NOS PURIFICAR 
 
47. 6) Convencei-vos de que tudo quanto existe em nós, tem propensão para o mal, por
causa do pecado de Adão e dos nossos próprios pecados atuais. E isto aplica-se não apenas aos
sentidos do corpo, mas também às faculdades da alma. Sucede assim que, mal o nosso espírito
corrompido, tão propenso ao mal, se detém a contemplar com complacência algum dom que Deus nos concede, e logo esse dom, essa ação, essa graça fica manchada e corrompida, e assim Deus desvia dela o seu olhar. Ora, se os olhares e os pensamentos do espírito humano deitam assim a perder as melhores ações e os próprios dons divinos, que dizer dos atos da própria vontade, que são ainda mais corruptos do que os do espírito? 
 
Não é de espantar, pois, que Deus se compraza a esconder os seus eleitos sob o refúgio da sua face"*!”!, a fim de que não venham a ser contaminados, quer pelos olhares dos homens quer pelos seus próprios pensamentos. E, para escondê-los assim, nem se consegue imaginar o que
este Deus ciumento é capaz de fazer ou permitir que se faça! Quantas humilhações lhes
proporciona! Em quantas faltas os deixa cair! Por quantas tentações permite que sejam atacados, como fez com São Paulo”?! Em que incertezas, trevas e perplexidades os deixa andar! Ah! Como Deus é verdadeiramente admirável nos seus santos e nas vias que ele segue para conduzi-los à
humildade e à santidade!