Nas eleições passadas fizemos uma série de publicações sobre os partidos e o voto dos católicos!

Vamos relembrar aqui as “linhas vermelhas” que a Igreja nos ensina sobre o voto dos católicos!

Mas antes, queremos partilhar algumas reflexões.

Este tema é muito emocional

Portanto muitas pessoas acabaram por não ler a publicação com clareza e deixaram-se levar

pelas emoções e por projetar uma narrativa própria, lendo o texto de forma distorcida.

Por exemplo, como não encontrámos nada no programa do CHEGA que fosse abertamente

contra essas “linhas vermelhas”, várias pessoas acusaram-nos de estarmos a apoiar este partido.

A nossa análise cingia-se aos programas por uma questão de objectividade

Mas a vossa não deve ficar por aí

Se acharem que há razões para acreditar que o CHEGA ou a AD, ou outro partido

qualquer vai promover leis que vão contra estas “linhas vermelhas”, devem

explicar isso aos vossos amigos e familiares.

A Igreja não diz em quem votar. Dá-nos critérios para percebermos em quem

NÃO se deve votar.

E se um programa eleitoral promove abertamente leis que atentam contra os ensinamentos

da Igreja, parece-nos óbvio que se deve “descartar” este partido.

É incompreensível alguém defender que é moralmente lícito um católico

votar num partido que promete alargar o prazo do aborto para as 12 semanas

É o caso do Partido Socialista nestas eleições, por exemplo.

“Remover os obstáculos à (…) Interrupção Voluntária da Gravidez, através do alargamento do prazo para as 12 semanas (…) reapresentando o projeto de lei rejeitado pela AD e pelo CHEGA”

Um católico não vota a favor do assassinato de inocentes.

Como prometido deixamos aqui as orientações dadas pela Igreja na

“Nota Doutrinal sobre algumas questões relativas à participação e

comportamento dos católicos na vida política”.

1.º Propostas que atentem contra a vida humana como o aborto ou a eutanásia

ou que não respeitam os direitos do embrião humano;

2.º Que subvertam a família, fundada no matrimónio monogâmico

entre pessoas de sexo diferente;

3.º Que contrariem a tutela e a promoção da família (promoção do divórcio);

4.º Que promovam as formas modernas de escravidão (drogas

e prostituição, por exemplo);

5.º Que atentem contra a liberdade de educação que os pais

têm em relação aos filhos;

6.º Propostas que restrinjam a liberdade religiosa;

7.º Propostas que comprometam a paz e que apoiem

a violência ou o terrorismo;

Viva Cristo Rei

Fonte: ICTYS (Instagram)