30. S. JOSÉ, AMPARO NAS NOITES DA ALMA

30. S. JOSÉ, AMPARO NAS NOITES DA ALMA
30. S. JOSÉ, AMPARO NAS NOITES DA ALMA 
Quem se decidiu seriamente a ser santo sabe que tem de passar pela chamada noite dos sentidos e pela noite mística da alma. Estas noites destinam-se a purificar o corpo e o espírito de todos os obstáculos que se opõem à Divina União. 
Crises de escrúpulos, aridez, tentações horríveis, peseguições dos maus e dos bons, injustiças, desamparo de todos e, sobretudo, o sentimento de que o próprio Deus nos abandonou, sujeitam a alma a uma prova tão dura, que se prefere a morte. 
Job chegou a dizer: «por que não fui eu um feto abortivo no seio de minha mãe?». S. José teve tais provas na vida, que por vezes se supôs abandonado de Deus ou vítima de ilusão. Certamente que sofreu, ao julgar que teria dado ocasião a que o Senhor, num acto de justiça em seus secretos desígnios, o tivesse posto de lado. O que vemos na Escritura sobre S. José leva-nos a julgá-lo homem de sofrimento interior, de sofrimento calado, homem de silêncio, o que avoluma a dor e a angústia. 
Confiemos-lhe as nossas penas e, sobretudo quando se passa pela chamada crise dos escrúpulos, como sucedeu com Santa Teresinha, ou por tentações contra a castidade, como sucedeu com Santo Afonso de Ligório, na sua velhice. S. José é um Pai que nos alentará e edificará na nossa alma a paz e a alegria, depois da prova, que as suas preces encurtarão. 
EXEMPLO:
Um seminarista, ao ver aproximar-se o fim do seu curso e o momento a que tanto aspirava em vida, que era ser sacerdote de Cristo para a salvação das almas, foi acometido de tais tentações e temores de vir a ser um sacerdote indigno e de se condenar eternamente, que se decidiu a fugir do Seminário. 
Ao sair do quarto para pôr em prática o seu intento, os seus olhos caíram sobre a imagem de S. José, supensa na parede do quarto. Este olhou penetrante para ele e fê-lo cair de joelhos. Uma forte emoção o abalou e, suplicante, pediu a S. José que o ajudasse a vencer aquela tentação ou lhe desse força para não sucumbir e poder lutar. 
Mal havia saído dos seus lábios e do seu coração esta súplica, logo se sentiu inundado pela paz, pela alegria e pela luz do Alto, ficando plena e rapidamente livre da sua angústia. Tudo lhe apareceu claro e risonho. Foi cheio de alegria que se encaminhou para o altar, onde recebeu o sacerdócio. 
Tornou-se um zeloso ministro de Cristo, um grande devoto de S. José e pregador do seu culto. Quantas vezes ele o tem dito publicamente: Se S. José não me tivesse ajudado nessa altura, teria sucumbido e não seria sacerdote. Bem haja o meu Celeste amigo, Pai e Benfeitor. 
(Do livro: O Mês de São José de: Pe. Oliveiros de Jesus Reis)
 
Quem se decidiu seriamente a ser santo sabe que tem de passar pela chamada noite dos sentidos e pela noite mística da alma. Estas noites destinam-se a purificar o corpo e o espírito de todos os obstáculos que se opõem à Divina União. 
 
Crises de escrúpulos, aridez, tentações horríveis, peseguições dos maus e dos bons, injustiças, desamparo de todos e, sobretudo, o sentimento de que o próprio Deus nos abandonou, sujeitam a alma a uma prova tão dura, que se prefere a morte. 
 
Job chegou a dizer: «por que não fui eu um feto abortivo no seio de minha mãe?». S. José teve tais provas na vida, que por vezes se supôs abandonado de Deus ou vítima de ilusão. Certamente que sofreu, ao julgar que teria dado ocasião a que o Senhor, num acto de justiça em seus secretos desígnios, o tivesse posto de lado. O que vemos na Escritura sobre S. José leva-nos a julgá-lo homem de sofrimento interior, de sofrimento calado, homem de silêncio, o que avoluma a dor e a angústia. 
 
Confiemos-lhe as nossas penas e, sobretudo quando se passa pela chamada crise dos escrúpulos, como sucedeu com Santa Teresinha, ou por tentações contra a castidade, como sucedeu com Santo Afonso de Ligório, na sua velhice. S. José é um Pai que nos alentará e edificará na nossa alma a paz e a alegria, depois da prova, que as suas preces encurtarão. 
 
EXEMPLO:
 
Um seminarista, ao ver aproximar-se o fim do seu curso e o momento a que tanto aspirava em vida, que era ser sacerdote de Cristo para a salvação das almas, foi acometido de tais tentações e temores de vir a ser um sacerdote indigno e de se condenar eternamente, que se decidiu a fugir do Seminário. 
 
Ao sair do quarto para pôr em prática o seu intento, os seus olhos caíram sobre a imagem de S. José, supensa na parede do quarto. Este olhou penetrante para ele e fê-lo cair de joelhos. Uma forte emoção o abalou e, suplicante, pediu a S. José que o ajudasse a vencer aquela tentação ou lhe desse força para não sucumbir e poder lutar. 
 
Mal havia saído dos seus lábios e do seu coração esta súplica, logo se sentiu inundado pela paz, pela alegria e pela luz do Alto, ficando plena e rapidamente livre da sua angústia. Tudo lhe apareceu claro e risonho. Foi cheio de alegria que se encaminhou para o altar, onde recebeu o sacerdócio. 
 
Tornou-se um zeloso ministro de Cristo, um grande devoto de S. José e pregador do seu culto. Quantas vezes ele o tem dito publicamente: Se S. José não me tivesse ajudado nessa altura, teria sucumbido e não seria sacerdote. Bem haja o meu Celeste amigo, Pai e Benfeitor. 
 
(Do livro: O Mês de São José de: Pe. Oliveiros de Jesus Reis)