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30. Caros Amigos da Cruz, contemplai o “grande número de testemunhas”** que, sem
dizer-vos qualquer palavra, provam a verdade de tudo quanto estou dizendo. Olhai, ainda que de
relance, o justo Abel, morto pelo seu próprio irmão”**; o justo Abraão, estrangeiro na sua
terra”*; o justo Ló, expulso do seu país””; o justo Jacó, perseguido pelo próprio irmão””'; Tobias justo e provado pela cegueira; o justo Jó, reduzido à pobreza, humilhado e coberto de chagas da cabeça aos pés.
31. Contemplai quantos apóstolos e mártires purpurados de seu sangue; quantas virgens
e quantos confessores que aceitaram ser pobres, humilhados, expulsos, rejeitados e que,
com São Paulo, vos repetem: “Tende os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a
leva à perfeição” ””, daquela fé que temos nele e na sua Cruz. Foi preciso que ele sofresse
para assim poder, através da cruz, entrar na glória. E contemplai, ao lado de Jesus, a espada que trespassou o coração terno e inocente de Maria”, aquela que foi sempre imune de toda a mancha de pecado, quer original quer pessoal. É pena não poder deter-me a falar aqui, mais demoradamente, sobre a Paixão, tanto de Jesus como de sua Mãe, e poder assim provar que o nosso sofrimento não é nada em comparação ao que ambos sofreram.
32. Dito isto, quem dentre vós poderá esquivar-se a carregar a própria cruz? Qual de
vós não voará prontamente para ali onde sabe que a cruz o espera? Quem não exclamará com Santo Inácio, mártir: “Que o fogo, o patíbulo, as feras e todos os tormentos do demônio desabem sobre mim para que eu possa regozijar-me em Jesus Cristo?”.
30. Caros Amigos da Cruz, contemplai o “grande número de testemunhas”** que, sem
dizer-vos qualquer palavra, provam a verdade de tudo quanto estou dizendo. Olhai, ainda que de
relance, o justo Abel, morto pelo seu próprio irmão”**; o justo Abraão, estrangeiro na sua
terra”*; o justo Ló, expulso do seu país””; o justo Jacó, perseguido pelo próprio irmão””'; Tobias justo e provado pela cegueira; o justo Jó, reduzido à pobreza, humilhado e coberto de chagas da cabeça aos pés.
31. Contemplai quantos apóstolos e mártires purpurados de seu sangue; quantas virgens
e quantos confessores que aceitaram ser pobres, humilhados, expulsos, rejeitados e que,
com São Paulo, vos repetem: “Tende os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a
leva à perfeição” ””, daquela fé que temos nele e na sua Cruz. Foi preciso que ele sofresse
para assim poder, através da cruz, entrar na glória. E contemplai, ao lado de Jesus, a espada que trespassou o coração terno e inocente de Maria”, aquela que foi sempre imune de toda a mancha de pecado, quer original quer pessoal. É pena não poder deter-me a falar aqui, mais demoradamente, sobre a Paixão, tanto de Jesus como de sua Mãe, e poder assim provar que o nosso sofrimento não é nada em comparação ao que ambos sofreram.
32. Dito isto, quem dentre vós poderá esquivar-se a carregar a própria cruz? Qual de
vós não voará prontamente para ali onde sabe que a cruz o espera? Quem não exclamará com Santo Inácio, mártir: “Que o fogo, o patíbulo, as feras e todos os tormentos do demônio desabem sobre mim para que eu possa regozijar-me em Jesus Cristo?”.