6. S. JOSÉ CONSTANTE NAS ADVERSIDADES

6. S. JOSÉ CONSTANTE NAS ADVERSIDADES
A Santa Igreja chama a S. José espelho de paciência. Esta palavra tem, como raiz, o verbo latino «patior», que quer dizer, sofrer. A pessoa paciente é a que aceita sem se irritar os acontecimentos adversos e desagradáveis, as dores do corpo e as tribulações da alma. Tantos reveses teve S. José na sua vida, tantas coisas que não entendeu!
Fez voto de castidade perpétua, não usando do matrimónio a conselho de sua esposa e vê-a com sinais de maternidade. Quanto sofreu perante este mistério, até que o Anjo do Senhor o esclareceu!
Vê Aquele que lhe foi dito ser o Filho de Deus, o Messias esperado, nascer numa manjedoura em vez de um palácio! Ter de figir na calada da noite para o Egipto onde permaneceu vários anos, em terra desconhecida, de língua e costumes diferentes e no meio de pagãos! Depois, a vida em Nazaré, onde via o seu Deus a aprender o ofício de carpinteiro e a ganhar com ele o pão de cada dia! E morre sem ver a glória do seu Jesus, do seu Messias! Quanto sofrimento e, humanamente, uma vida de decepções! Não viu nada daquilo pelo qual tanto sofreu! Sempre paciente. Sempre confiante na Divina Providência! Ó S. José, ajudai-nos a sofrer e a ver em cada cruz, em cada revés, a Mão Maternal de Deus a guiar os nossos passos para o bem que não tem fim.
EXEMPLO:
Santa Teresa diz no livro da sua vida:
«Tendo vinte e dois anos de idade e encontrando-me tão jovem ainda, atacada de paralisia, vendo o triste estado a que me tinham reduzido os médicos da Terra, resolvi dirigir-me aos do Céu. 
Tomei, então, por advogado e protector o glorioso S. José, que me concedeu o seu socorro da forma mais visível. Este bem-amado pai da minha alma apressou-se a livrar-me das angústias e enfermidades que vitimaram o meu corpo e livrou-me mais tarde de perigos de um e outro género e bem mais graves, pois que me ameaçavam de me perder eternamente. Não me recordo que ele jamais me tenha recusado alguma coisa e até me tem dado sempre aquilo que nem eu, sequer, sabia desejar. S. José fez resplandecer em mim o seu poder e bondade. 
Graças a ele recobrei as minhas forças, levantei-me, caminhei e fiquei livre da minha paralisia. É algo maravilhoso enumerar a quantidade de graças de toda a ordem, com que o Senhor me tem cumulado, e os perigos, tanto do corpo como da alma, de que me tem livrado pelos merecimentos do meu bem-amado patrono». 
(Do livro: O Mês de São José de: Pe. Oliveiros de Jesus Reis)
A Santa Igreja chama a S. José espelho de paciência. Esta palavra tem, como raiz, o verbo latino «patior», que quer dizer, sofrer. A pessoa paciente é a que aceita sem se irritar os acontecimentos adversos e desagradáveis, as dores do corpo e as tribulações da alma. Tantos reveses teve S. José na sua vida, tantas coisas que não entendeu!
 
Fez voto de castidade perpétua, não usando do matrimónio a conselho de sua esposa e vê-a com sinais de maternidade. Quanto sofreu perante este mistério, até que o Anjo do Senhor o esclareceu!
 
Vê Aquele que lhe foi dito ser o Filho de Deus, o Messias esperado, nascer numa manjedoura em vez de um palácio! Ter de figir na calada da noite para o Egipto onde permaneceu vários anos, em terra desconhecida, de língua e costumes diferentes e no meio de pagãos! Depois, a vida em Nazaré, onde via o seu Deus a aprender o ofício de carpinteiro e a ganhar com ele o pão de cada dia! E morre sem ver a glória do seu Jesus, do seu Messias! Quanto sofrimento e, humanamente, uma vida de decepções! Não viu nada daquilo pelo qual tanto sofreu! Sempre paciente. Sempre confiante na Divina Providência! Ó S. José, ajudai-nos a sofrer e a ver em cada cruz, em cada revés, a Mão Maternal de Deus a guiar os nossos passos para o bem que não tem fim.
 
EXEMPLO:
 
Santa Teresa diz no livro da sua vida:
 
«Tendo vinte e dois anos de idade e encontrando-me tão jovem ainda, atacada de paralisia, vendo o triste estado a que me tinham reduzido os médicos da Terra, resolvi dirigir-me aos do Céu. 
 
Tomei, então, por advogado e protector o glorioso S. José, que me concedeu o seu socorro da forma mais visível. Este bem-amado pai da minha alma apressou-se a livrar-me das angústias e enfermidades que vitimaram o meu corpo e livrou-me mais tarde de perigos de um e outro género e bem mais graves, pois que me ameaçavam de me perder eternamente. Não me recordo que ele jamais me tenha recusado alguma coisa e até me tem dado sempre aquilo que nem eu, sequer, sabia desejar. S. José fez resplandecer em mim o seu poder e bondade. 
 
Graças a ele recobrei as minhas forças, levantei-me, caminhei e fiquei livre da minha paralisia. É algo maravilhoso enumerar a quantidade de graças de toda a ordem, com que o Senhor me tem cumulado, e os perigos, tanto do corpo como da alma, de que me tem livrado pelos merecimentos do meu bem-amado patrono». 
 
(Do livro: O Mês de São José de: Pe. Oliveiros de Jesus Reis)